Globalismo Sutil. Como Ser Radical sem Ninguém Notar

 

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A globalização, enquanto fenômeno econômico, social e cultural, tem sido palco de uma interação entre diversos sistemas políticos.
A maneira como a agenda progressista busca avançar no contexto global, impacta diretamente direitos fundamentais e molda o papel do indivíduo na sociedade.
Para regimes totalitários, a relativização de direitos essenciais, como liberdades individuais, propriedade privada e o direito à vida, torna-se crucial para consolidar o controle estatal sobre a população. A promoção de uma visão coletivista, em que o indivíduo é reduzido a uma peça de um coletivo, sob a tutela do Estado, torna-se um elemento-chave para a implementação desses regimes.
A interdependência entre os meios de comunicação e o poder estatal é necessária para a transformação significativa na função dos veículos de informação, transformando-os em instrumentos de engenharia social e controle político. Essa metamorfose é exacerbada pela presença de uma nova geração de jornalistas, cujo comprometimento ideológico se tornou um elemento central na manipulação da narrativa pública.
Ao examinar questões sensíveis, como por exemplo, o movimento LGBT e o aborto, percebemos uma abordagem tendenciosa. Mesmo o aborto sendo um crime, violando não apenas o ordenamento jurídico, mas também o direito fundamental à vida, a mídia, em vez de classificá-lo corretamente como um crime, frequentemente o rotula como um "direito".
A relativização desse princípio por meio da normalização do aborto associada a uma visão progressista, desafia o conceito tradicional do direito à vida como inalienável.
Essa manipulação da linguagem não apenas distorce a realidade, mas também influencia a percepção pública sobre o tema, promovendo uma perspectiva específica.
Aqueles que se opõem a essa narrativa são retratados de maneira pejorativa, muitas vezes associados a rótulos. Essa estratégia não apenas desencoraja, mas estigmatiza aqueles que discordam da narrativa ideológica, contribuindo para a criação de um ambiente propício à imposição de um novo código de comportamento.
A imposição da agenda globalista não ocorre de maneira explícita, mas sim de forma sutil, através da normalização de determinadas ideias e da marginalização daquelas que não se alinham ao discurso predominante. A sociedade, assim, é gradualmente condicionada a aceitar como norma aquilo que, em outros contextos, seria percebido como radical ou controverso.
A globalização nos presenteia com uma bela encenação: enquanto os direitos essenciais são relativizados em prol do controle estatal, os meios de comunicação dançam conforme a música do poder, transformando a liberdade em mera ilusão enquanto nos oferecem uma narrativa sob medida. 


José Rodolfo G. H. Almeida é escritor e editor do site www.conectados.site


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Subtle Globalism. How to Be Radical Without Anyone Noticing

Globalization, as an economic, social and cultural phenomenon, has been the stage for interaction between different political systems.
The way in which the progressive agenda seeks to advance in the global context directly impacts fundamental rights and shapes the role of the individual in society.
For totalitarian regimes, the relativization of essential rights, such as individual freedoms, private property and the right to life, becomes crucial to consolidate state control over the population. The promotion of a collectivist vision, in which the individual is reduced to a piece of a collective, under the tutelage of the State, becomes a key element for the implementation of these regimes.
The interdependence between the media and state power is necessary for the significant transformation in the function of information vehicles, transforming them into instruments of social engineering and political control. This metamorphosis is exacerbated by the presence of a new generation of journalists, whose ideological commitment has become a central element in manipulating the public narrative.
When examining sensitive issues, such as the LGBT movement and abortion, we notice a biased approach. Even though abortion is a crime, violating not only the legal system but also the fundamental right to life, the media, instead of correctly classifying it as a crime, often labels it as a "right".
The relativization of this principle through the normalization of abortion associated with a progressive vision challenges the traditional concept of the right to life as inalienable.
This manipulation of language not only distorts reality, but also influences public perception of the topic, promoting a specific perspective.
Those who oppose this narrative are portrayed in a pejorative manner, often associated with labels. This strategy not only discourages, but stigmatizes those who disagree with the ideological narrative, contributing to the creation of an environment conducive to the imposition of a new code of behavior.
The imposition of the globalist agenda does not occur explicitly, but rather subtly, through the normalization of certain ideas and the marginalization of those that do not align with the predominant discourse. Society, therefore, is gradually conditioned to accept as the norm what, in other contexts, would be perceived as radical or controversial.
Globalization presents us with a beautiful performance: while essential rights are relativized in favor of state control, the media dance to the music of power, transforming freedom into a mere illusion while offering us a tailored narrative.


José Rodolfo G. H. Almeida is a writer and editor of the website www.conectados.site


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